Artistas africanas colhendo e trocando experiências
(Gonçalo Lopes e Reinata Sadimba)
Coisa digna de admiração é virem de Moçambique duas das suas mais
destacadas artistas artesanais na área da olaria parar à Bajouca, e que são: Reinata
Sadimba, e Marina Amade. Surgem integradas
num programa subsidiado pela UNESCO, e ao qual a Camara Municipal de
Leiria concorreu, ao candidatar-se à Rede de Cidades Criativas
(Sé Catedral de Maputo)
A este respeito, Celeste Afonso que coordena a Candidatura de Leiria em
causa, adiantou: “é uma prova de que a criatividade não tem de assentar
exclusivamente no futuro. Muitas vezes, a criatividade resulta de olhar para o
que temos, para o que nos diferencia e fazer um pouco diferente”. Não erro quando
digo que a Bajouca é a capital do barro leiriense, e aqui ficou a respetiva prova.
Parabéns aos oleiros, à Junta de Freguesia, à Camara Municipal e ao seu
vereador Gonçalo Lopes..
(Bajouca-Monumento ao Oleiro)
O certo é que “a iniciativa se vai manter até ao início de junho, e conta com o apoio da Fundação Calouste
Gulbenkian, no apoio à mobilidade. Neste período, as duas artistas trabalham em
conjunto com os oleiros da Bajouca, trocando experiências e saberes sobre a
arte de trabalhar o barro”. Dá-me satisfação ver gente que de longe vem tomar
parte, na arte dos famosos oleiros bajouquenses, e com eles trocarem
experiências. E sobretudo, neste caso, por serem africanas que falam a nossa
língua. Para elas as nossas especiais saudações, e muitos parabéns.
Comentários
Enviar um comentário